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quarta-feira, 11 de junho de 2014

A culpa é do Alckmin. Pela reintegração dos demitidos e contra o autoritarismo. E o Brasil Hexa.

Infelizmente, PSDB e PSTU deixaram os Metroviários(as), São Paulo e o Brasil reféns de seu indesculpável desejo de sabotar a Copa do Mundo na sua abertura. Como ignorar o tosco oportunismo de ambos, por trás da greve?

A greve é legítima. A categoria trabalha duro num metrô que funciona bem apesar do descaso e da corrupção dos governos tucanos. Os anos de crise impediram, graças ao neoliberalismo, uma rede de metrô maior diante do crescente caos urbano em duas décadas de reinado tucano. Lá a regra é a força, com polícia a descer o porrete em estudantes, trabalhadores e sem teto. Mas a imprensa culpa os trabalhadores(as) pelo caos da mobilidade urbana sem reconhecer a importância fundamental da categoria dos Metroviários para São Paulo e a responsabilidade do verdadeiro vilão: Alckmin e sua turma.

Mesmo assim, a categoria derrotou sua direção ultra-esquerdista e em assembléia que suspendeu a greve pedindo a reintegração dos demitidos. Um recuo claro face a orientação da direção. Longe dessa ponderação, o governo quer confronto, quer falir o sindicato, derrotar a categoria, quer o caos ou/e a rendição absoluta. A direção trotsquista assim assume sua máxima "eficácia", uma tática errada do movimento aproveitada por um governo de direita, que quer sim derrotar trabalhadores e a esquerda. O trotsquismo quis botar a categoria na contramão da Copa do Mundo e atraiu uma antipatia impressionante, algo que não necessitava. À combinação explosiva soma-se  o linchamento moral da luta sindical.
Mas, de onde vem o caos no transporte? Vem de décadas de conservadorismo em São Paulo. Os metroviários  são fundamentais para a cidade, e seguirão sendo.

Que desejam - mais que tudo - a Direita e os inimigos do Brasil? Desejam o caos durante a abertura da Copa em São Paulo, simples assim. Sem voto, sem proposta, possuindo apenas sabotagem, terror midiático e mentiras para criar instabilidade na economia, roteiro que mais uma vez une o esquerdismo que a direita gosta e aqueles que afundaram o Brasil.

Hora de difícil reflexão para o movimento sindical, social e juvenil. Até onde as lutas legítimas podem servir aos piores interesses da direita? Só a dialética e a medida da correlação de forças poderá dar a saída para que o povo possa entender a verdadeira partida em curso, e defender no presente e adiante as verdadeiras vitórias do Brasil e da Classe Trabalhadora.

Mas a demissão dos 42 trabalhadores é inaceitável. São servidores concursados e jovens. É um ato que ilustra o tipo de relação dos tucanos com os trabalhadores. Somado às medidas impopulares que seu candidato já sinaliza,  vemos a política social deles e não podemos evitar a comparação. Já vi essa truculência antes. Os demitidos dos anos 90 após muita luta foram reintegrados. Isso era coisa do passado, 
mas ilustra os riscos no ambiente político do país, o risco do autoritarismo e de seus napoleões autoritários. 

Trabalhadores constroem o Brasil com o seu trabalho. nós não podemos tratar os metroviários que nos transportam todos os dias como criminosos. Não podemos aceitar a destruição do Sindicato dos Metroviários, uma instituição com imensos serviços à classe trabalhadora e à democracia. É inaceitável em pleno século XXI e a demissão de seus líderes. Isso é coisa de ditadura. 

E no final das contas, por que não demite é quem fez a corrupção no Metrô de São Paulo??? Não foram os metroviários. A culpa é do Alckmin. Não adianta a pose, a culpa é dos governos tucanos.

E o povo, e os trabalhadores e trabalhadoras queremos a Copa e a reintegração dos demitidos. 


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