SIGA O COLETIVIZANDO!

Livro Kindle Textos de Combate - Venda Disponível

Textos de Combate: Sem perder a ternura, jamais - Paulo Vinícius da Silva - à Venda

O livro Textos de Combate: sem perder a ternura, jamais! já está disponível!Não precisa ter kindle, basta baixar o aplicativo ou entrar no c...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

FHC e Gurgel vão depor. Lista de Furnas na pauta | Conversa Afiada

FHC e Gurgel vão depor. Lista de Furnas na pauta | Conversa Afiada

BASE GOVERNISTA CONSEGUE APROVAR CONVITES PARA OUVIR ROBERTO GURGEL E FHC

BRENO COSTA
DE BRASÍLIA

Numa manobra articulada com o senador Fernando Collor (PTB-AL), a base do governo conseguiu aprovar convites para que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, prestem depoimentos à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência. Por se tratar de convites, eles não são obrigados a comparecerem.

Já o requerimento relativo a Fernando Henrique Cardoso, de autoria de Tatto, tem conotação explicitamente política. A justificativa envolve o esclarecimento de “informações contraditórias sobre documento relativo a doações a agentes políticos que teriam sido levadas a efeito por Furnas”. Trata-se da chamada Lista de Furnas, que veio à tona durante o escândalo do mensalão e que trazia supostas doações ilegais de Furnas a diversos políticos do PSDB.

Ao mesmo tempo, a comissão derrubou três requerimentos da oposição, que pedia a convocação dos ministros Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e de Rosemary Noronha, a ex-chefe de gabinete do escritório regional da Presidência da República em São Paulo, para prestar esclarecimentos sobre as investigações da Operação Porto Seguro.

A comissão não é convocada com regularidade. Esta foi apenas sua terceira reunião em 2012. É composta por apenas seis integrantes, quatro deles da base do governo.

Os requerimentos para os convites a Gurgel e FHC não estavam previstos na pauta da comissão, e foram incluídas durante a sessão, após acerto entre o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), e Collor, que preside a comissão.

O convite a Gurgel, proposto por Fernando Collor, que protagonizou discursos duros contra Gurgel na CPI do Cachoeira, tem como justificativa ouvi-lo sobre as relações entre o Ministério Público e órgãos de inteligência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário