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terça-feira, 12 de junho de 2012

Ato político de peso marca 16º Congresso da UJS

UJS realiza ato com personalidades políticas

Ato Político do 16º Congresso Nacional da UJS. Foto: Vitor Vogel
O encontro ocorreu na manhã de sábado(09), durante a realização do Ato Político da UJS, no teatro da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Estiveram presentes no ato a presidenta da UBES Manuela Braga; Hanói Sanches, secretário geral da Federação Mundial das Juventudes Democráticas (FMJD), Daniel Iliescu, presidente da UNE, Orlando Silva, ex-ministro dos Esportes, Renato Rabelo, presidente do PCdoB, Eduardo Paes, prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Manuela D’Ávila, deputada federal e pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, Inácio Arruda, senador e pré-candidato à prefeitura de Fortaleza, além de André Torkarski, presidente nacional da UJS, entre outros personalidades.
Manuela Braga iniciou o Ato parabenizando o sucesso do Congresso e os jovens militantes presentes, e citou a importância da ter aprovado a participação 50% de mulheres em sua direção nacional. Essa igualdade também foi citada na educação “Lutamos pela construção de um novo Brasil, um país de todos, um Brasil que possamos dizer que temos uma escola conectada, por isso, lutamos que haja 10% do PIB na educação, para que todos tenham direito a um estudo digno e de qualidade.”. declarou.
A atuação dos movimentos secundaristas e universitários, e a força da mulher brasileira foram elogiadas por Hanói Sanches, secretário-geral de Cuba, que falou da luta do jovem para construir o socialismo: “Nós temos que condenar o imperialismo, para defender todos os outros ideais. Vivemos em uma organização que quer um mundo melhor. Os problemas da América Latina, Caribe o resto do mundo são a desigualdade social, conseqüência do Imperialismo. Estamos conscientes que se esta juventude continuar lutando, indo às ruas, poderá combater esse sistema.”. Hanói, ao finalizar seu discurso, entregou uma medalha da União da Juventude Comunista de Cuba(UJC), comemorativa aos 50 anos da UJC, a André Tokarski.
Quanto às pressões que os estudantes sofrem por parte da mídia, Daniel Iliescu enfatizou que a UNE se manterá forte, tal como se manteve na ditadura e resistirá à pressão da Globo. “Assim como vários jovens de outras gerações deram suas vidas para honrar a luta pelo nosso país, assim faremos, não nos intimidaremos, vamos continuar na luta pelo desenvolvimento da educação e caminhar rumo ao Brasil sustentável. Não há sustentabilidade nos marcos do capitalismo.”.
Os ataques da oposição e da mídia foram o foco da pronúncia do ex-presidente da UJS e ex ministro dos esportes, Orlando Silva. Ele fez um resgate de quando foi destituído do cargo, e lembra que se emocionou ao ver a atuação dos jovens da UJS em sua defesa, que na ocasião, usaram a foto do então ministro dos Esportes, como um avatar em suas redes sociais, “Naquele dia eu chorei, pois vi que meus companheiros de luta continuavam do meu lado”, relembra Orlando.

Orlando Silva: Ex-ministro dos Esportes e ex-presidente da UJS. Foto: Vitor Vogel
Orlando ainda falou dos valores que a UJS defende: “Nossa vontade é construir o socialismo do século XXI. Acreditamos que socialismo é valorizar o homem, a mulher, defender a diversidade, democracia, liberdade e é possível sim ter uma sociedade com estes valores.”.
O presidente do PCdoB, Renato Rabelo foi mais um a parabenizar os jovens militantes, pelo espaço da mulher na entidade, e também a força estudantil, “É difícil encontrar no mundo uma união nacional dos estudantes como a UNE, que congrega praticamente todas as correntes politicas mais representativas do país. Conseguimos manter essas organizações unidas, esse é um grande êxito da UJS, que entende que é preciso unir e ampliar forças politicas e sociais, para conquistarmos sucesso na transformação do nosso grande país. Temos orgulho de participar, ouvir, discutir com vocês da UJS.”
Já o prefeito do Rio de Janeiro, além de assinar a Plataforma Eleitoral proposta pela UJS, falou da importância que a cidade ganha ao sediar a Rio+20, a Copa do mundo e das Olímpiadas e da relação com a juventude. “A prefeitura do Rio deixou de ser um lugar isolado, principalmente com a juventude. Fazemos questão de ser exemplo para o mundo, do governo que respeita a integração entre a sociedade, para continuar renovando e construindo uma sociedade melhor.”

André Torkarski (presidente da UJS) e Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro. Foto: Vitor Vogel
Manuela D’Ávila, uma das mais esperadas pelos jovens, falou da sua vivência na UJS e o quanto a entidade é importante na sua carreira política. “Sei da força que tem o papel das lideranças da UJS. A UJS é a unidade do povo, porque divididos não ganhamos nada, mas quando lutamos juntos, somos apenas um, nos tornamos fortes e damos vida longa à nossa luta, a luta para que o mundo seja mais justo e para que as pessoas vivam em paz.” Pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, Manuela se despediu da militância da UJS, mas também fez um resgate do quanto aprendeu com Orlando Silva, além de declarar sua felicidade ao ver que o auditório estava cheio de jovens, que assim como ela, acreditam em um futuro melhor para o nosso país.

Manuela D’Ávila, pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, ex-militante UJS. Foto: Vitor Vogel
André Torkarki, finalizou o ato, “queremos avançar muito mais nas conquistas que o povo brasileiro quer e pode construir. Precisamos que a bandeira da liberdade de expressão seja a cara da juventude. Não podemos nos conformar com a falta de democracia dos meios de comunicação. Existe uma organização onde a juventude pode falar, ser ouvida, levar sua opinião em conta, e essa é a UJS.”
Redação

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