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sábado, 5 de novembro de 2011

Jô rebate ataques de Noblat ao presidente do PCdoB - PCdoB. O Partido do socialismo.

Jô rebate ataques de Noblat ao presidente do PCdoB - PCdoB. O Partido do socialismo.


Indignada. Assim a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) se definiu ao reagir durante discurso, na tarde do último dia 1º, na tribuna da Câmara contra os ataques desferidos pelo jornalista Ricardo Noblat, em seu blog, ao presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo. Ela lembrou que o artigo do blog também é veiculado em vários jornais do País.

"O Senhor Noblat rebaixa o jornalismo, ataca com intrigas, futricas, como se isso pudesse, nem que por um momento, atingir a dignidade e a honra do Presidente do meu partido, Renato Rabelo”, reagiu.

Leia abaixo a íntegra do pronunciamento da deputada federal Jô Moraes:

“Caros Deputados e queridas Deputadas, meus cumprimentos.

Senhor Presidente, Vossa Excelência tem consciência, como histórico defensor dos direitos humanos, que a maior conquista do século passado em nosso País foi a da democracia.

Em nosso País instalou-se, após longa resistência de grandes lutadores, um ambiente de3mocrático que se fortaleceu sobretudo com o Governo do Presidente Lula e da Presidenta Dilma.

Fui dessa geração, integrei essa geração que se motivava por valores maiores, pela solidariedade, pela luta pela liberdade. Tive vários companheiros do meu partido que foram torturados e até mortos. exatamente por ter integrado essa geração de defesa da democracia é que eu não posso deixar de registrar minha indignação contra o Senhor Ricardo Noblat, que tem um blog cujo artigo diário é publicado por vários jornais.De forma desonesta, ele ataca não o Presidente do meu partido, não as idéias do meu partido, mas incorpora um jornalismo de intriga, de fofoca, como se isso impactasse o PCdoB.

O Senhor Noblat podia atacar as posições do PCdoB. O Senhor Noblat pode dizer que é contra o desenvolvimento do País, tão caro ao nosso partido. O Senhor Noblat poderia dizer que a posição do PCdoB, quando defende a distribuição de renda e a incorporação dos trabalhadores em nosso desenvolvimento, está errada. O Senhor Noblat tem o direito de ser contra a ideia do PCdoB de que um projeto de desenvolvimento precisa de ampla aliança, incorporando o conjunto das forças desenvolvimentistas deste País. O Senhor Noblat poderia atacar esse desejo do PCdoB de organizar o povo, dar-lhe consciência e liberdade. Mas não. O Senhor Noblat rebaixa o jornalismo, ataca com intrigas, futricas, como se isso pudesse, nem que seja por um momento, atingir a dignidade e a honra do Presidente do meu partido, Renato Rabelo.

Senhor Noblat, Renato Rabelo é de uma geração que dedicou sua vida à luta pela liberdade. Na década de 60, foi Vice-Presidente da UNE. Renato Rabelo viveu no exílio, perseguido que foi pela ditadura militar. Renato Rabelo teve a coragem de retornar ao Brasil e de colocar-se à frente da construção de um partido. Renato Rabelo incorporou-se ao grande desafio do PCdoB, quando foi interrompida a experiência socialista com a queda do Muro de Berlim. Ali havia um desafio: deveremos manter a bandeira do socialismo? Nós, do PCdoB, o fizemos, com João Amazonas e Renato Rabelo à frente.

Quando colocado o desafio para o PCdoB de que temos de defender a bandeira do socialismo, aprendendo com os erros, adaptando o projeto ao nosso País, à nossa gente, que tem uma forma própria de lutar, o Presidente Renato Rabelo, juntamente com João Amazonas, assumiram esse desafio.

Conduziram um debate democrático em nosso partido que apresentou à sociedade, em seu 10º Congresso, um programa socialista que incorporava a compreensão de que é preciso aprofundar as reformas estruturantes; aperfeiçoar o processo democrático e qualificar o desenvolvimento do nosso País.

É nessa luta por um desenvolvimento nacional com distribuição de renda, que o PCdoB se apresenta e cresce, construindo um partido moderno, democrático, onde todas as instâncias participam desse processo. Por isso, eu quero dizer ao Senhor Noblat: lamentavelmente, que dó!, o senhor não faz jus a um passado de jornalistas que deram o melhor das suas vidas à resistência contra a ditadura. Há jornalistas que se colocaram à frente até da imprensa alternativa, Senhor Presidente, como é o caso do jornal O Pasquim.

Quero dizer que o Presidente Renato Rabelo não precisa de defensores, porque na sua história mostrou a capacidade de contribuir para a construção de um projeto de país. A humildade com que ele se apresentou à sociedade, a tranquilidade e a serenidade ao enfrentar as duras crises recentemente vividas pelo meu partido fazem com que ele não precise de defesa, mas a minha militância, a minha necessidade da verdade não me permitem escutar calada tamanha ignomínia contra aquele que é o defensor do meu partido e que o conduz na construção de um novo projeto para o Brasil.

Era isso, Senhor Presidente.”

De Belo Horizomte,
Graça Borges
Foto: Ricardo Stuckert/PR


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