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domingo, 24 de julho de 2011

A disputa da agenda segue bruta - Paulo Vinícius

Charge no Correio Braziliense de domingo 24-07-2011
É... manhã de domingo azeda ao ler o Correio Braziliense. O PIG e o hegemonismo são maus conselheiros. Semana passada o COPOM aumentou novamente os juros numa decisão 
ABSURDA.

E a agenda é clara: propõe-se a Dilma abandonar o desenvolvimento, assumir em vez da presidência, a gerência - eu já vi isso de 1994 a 2002. O discurso anticorrupção é meramente retórico, incapaz de descer às raízes de classe do problema. 44,93% do orçamento da União 
para os especuladores não é corrupção, mas responsabilidade fiscal.
E aqui, dá para ver os ratos de verdade?

O governo, assim fica desarmado de recursos para o desenvolvimento, a defesa, a educação e o trabalho. Em plena crise do capitalismo, causada pela farra dos banqueiros, sem qualquer responsabilidade fiscal de ninguém, o Brasil assume um bom mocismo diante da banca que é 
irmão siamês da subserviência mais estúpida.

Em outro flanco, passam a qualificar a aliança como "O" problema. Não tenho duvida que é o problema deles, por isso tem de a detonar. O problema na aliança, na verdade, é sobretudo  o por quê a fizemos e quem a nucleia. Chegam a colocar um trenzinho com Dilma retratada com ratos sórdidos na garupa... E em meio à defesa de uma Reforma Política conservadora.

Na verdade, o que se gesta é o isolamento do governo, fazê-lo refém da agenda supostamente "ética" e ofertar ao PT a tentadora proposta da direita para que a esquerda se 
resuma a um ou dois partidos apenas, e o sistema político a cinco ou seis opções...

Sem iniciativa política não se muda o Brasil. O povo tem de mostrar força nesse AGOSTO VERDE AMARELO DE LUTAS. Maiores são os poderes do povo mobilizado, acreditem. Gente na rua muda a pauta, e é preciso mudá-la. E precisamos aparecer por nós mesmos e pensar por nossas próprias cabeças. Como pudemos ganhar a eleição, e chegar já no sétimo mês de governo no corner da agenda política do neoliberalismo, tendo como pautas prioritárias inflação, corrupção e corte de gastos? Como o aprofundamento das mudanças se converte em uma Reforma Política Conservadora e em propostas de terceirização e em abandono da CLT? Tudo tem limite.

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