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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dilma escapa ilesa antes feras




Dilma mostra na prática quem é nos debates. Se no primeiro, na Band, ficou desmoralizada a tese de que não saberia debater, agora há pouco, na entrevista/debate de 12 minutos na Rede Globo, botou no chinelo a dupla Bonner, apesar de uma pressão impressionante.

Bonner foi ridículo, mas a dupla em si escorregou sobretudo na esquizofrenia do discurso conservador. Ensaiaram as principais tese demo-tucanas sem perceber o básico, a contradição entre as mesmas, desautorizando-se seguidamente nas primeiras quatro perguntas. Dilma é dura demais com os aliados e terá capacidade de dialogar? Dilma não teria uma aliança muito ampla? Dilma não tem experiência? Dilma ao continuar o governo do Lula não seria tutelada - ué, mas não dissera há pouco que a ela faltaria experiência? Ou seja, o samba do crioulo doido! E ela lá, respondendo tudo de boa! Ainda tirou onda: "Você sabe, Bonner, o pessoal tem de escolher o que é que eu sou". Toma, atrevido!

Agora o insuportável mesmo foi a atitude arrogante e despeitada do Bonner, que não se conteve. Interrompeu sistematicamente, chegando ao cúmulo de dizer à candidata em meio a uma resposta que "vamos aproveitar melhor o tempo". Tão ruim que a Globo omite a indelicadeza imperdoável que transbordou em grosseria clara, não registrando mais esse triste episódio na sua transcrição do debate. Tenha dó! Palhaço! Eu queria ouvi-la!! Ele sim, estava, atrapalhando. Foi tão sério que a Fátima Bernardes teve de lhe chamar a atenção tomando a dianteira da entrevista até o seu final. Isso, Dilminha!

E a mulher é boa e sem perder o equilíbrio, deu-lhes várias cutrucadas. Não desconversou: "eu tenho experiência, eu conheço o Brasil de ponta a ponta, conheço os problemas do governo brasileiro". "Você sabe, Bonner, o pessoal tem de escolher o que é que eu sou. Uns dizem que eu sou uma mulher forte, outros dizem que eu tenho tutor. Eu quero te dizer o seguinte: a minha relação política com o presidente Lula, eu tenho imenso orgulho dela. Eu participei diretamente com o presidente, fui braço direito e esquerdo dele nesse processo de transformar o Brasil num país diferente, num país que cresce, distribui renda, em que as pessoas têm primeira vez, depois de muitos anos, a possibilidade de subir na vida."

"Eu acho que sou uma pessoa firme, acho que em relação aos problemas do povo brasileiro eu não vacilo. Acho que o que tem que ser resolvido prontamente, nós temos que fazer um enorme esforço."

"você nunca vai ver o governo do presidente Lula tratando qualquer movimento social a cassetete. Primeiro nós negociamos, dialogamos. Agora, nós também sabemos fazer valer a nossa autoridade. Nada de ilegalidade nós compactuamos".

"O governo Lula tinha uma diretriz: focar na questão social, fazer com que o país tivesse a seguinte oportunidade, primeiro, de um país que era considerado dos mais desiguais do mundo, diminuir em 24 milhões a pobreza. Um país em que as pessoas não subiam na vida elevar para as classes médias 31 milhões de brasileiros. Para fazer isso, quem nos apóia, aceitando os nossos princípios e aceitando as nossas diretrizes de governo, a gente aceita do nosso lado. Não nos termos de quem quer que seja, mas nos termos de um governo que quer levar o Brasil para um outro patamar."

E tudo na elegância, sem agredir. Como foi bonita a cara de desapontamento do Bonner, que não conteve o muxoxo, aiaiai. Tem coiss que dinheiro no munda paga!

Ou seja, Dilminha tá pegando gosto! Vai lá Dilma, o Brasil precisa demais de você!

2 comentários:

  1. A única renda distribuida pelo governo Lula, e esta sim com o braço esquerdo e direito, foi o dinheiro aos banqueiros, porque distribuição de renda aos pobres, só veio migalhas.

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  2. É Silveira... é uma avaliação, mas não bate com a realidade nem com o sentimento popular. Eu também concordo que os Banqueiros, os latifundiários e a mídia mantém parcela muito importante do poder no Brasil. Mas o enigma da esfinge do Lula e do período que vivemos é essa disposição de,s em quebrar os ovos, avançar com um projeto nacional. isso tem limites, tyorna o processo muito mais longo no tempo, mas nem de longe representa o que você disse, tampouco é um retrocesso, haja vista os êxitos. Pena que uma parcela importante da classe média tenha comprado um discurso que na verdade serve àqueles que pensa atacar. Esse termo "migalhas", por exemplo... como agride aos mais pobres, e como expressa um lugar de classe, né? Mas não se avalia o impacto de uma bolsa família na economia dos municípios mais pobre sdo Brasil. O que para um é migalha, para o outro é a diferença entre a subnutrição e a saúde.
    É preciso muito mais que boas intenções para mudar essa correlação de forças, luta do povo, organização, voto, muito voto. O céu é longe...
    Enquanto isso, e exatamente por isso, vamos de Dilma! É por onde mais pode avançar o Brasil e a América Latina. E nem por isso deixamos de cerrar fileiras contra os banqueiros , latifundiários e mídia. Governo, partido e sindicato são diferentes e tem lugares diferentes por isso.

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